IncorpOração

Estudo Coreográfico Sobre um Espaço Vivo

Num período de gradual reabertura das artes performativas, convida-se a que esse território de experiência da co-presença humana seja feita de forma alargada ao entorno natural, na emblemática Floresta de Monsanto, pulmão da cidade, junto ao Centro de Interpretação de Monsanto (CIM), onde a Ordem do O re-apresenta o solo do coreógrafo e bailarino Pedro Ramos “IncorpOração: Estudo Coreográfico Sobre um Espaço Vivo”, nos dias 9, 10, 11 & 16, 17 e 18 de Julho pelas 16h30. Esta peça corresponde ao 1º de vários Capítulos, da obra Alento, alguns dos quais serão ainda apresentados nesta mesma floresta, neste e próximo ano, em data a anunciar, e que conta com o apoio da CML, Direção Geral das Artes Governo de Portugal, e Junta de Freguesia de Avenidas. Esta peça em conjunto com os outros capítulos performativos, e subsequentes peças marcam uma nova etapa de trabalho do criador na relação entre a Dança e a Ecologia profunda, na qual o tem habitado ao longo dos últimos 3 anos a Floresta de Monsanto enquanto laboratório de pesquisa e prática artística.

Datas

9, 10, 11 & 16, 17 e 18  de Julho às 16h30.
Junto ao Centro de Interpretação de Monsanto, Lisboa

Sinopse

Na presença de um entorno vivo o corpo entra em diálogo empático e reencontra significado na qualidade da sua ligação ao dentro e ao fora.Cria-se um vocabulário próprio para comunicar com a realidade viva da floresta, com a matéria, e com a complexidade das estruturas vivas. Uma linguagem que expressa, contempla e assinala nuances do sensível, da interioridade e da expansão da consciência. “IncorpOração: Estudo Coreográfico Sobre um Espaço Vivo” corresponde ao 1º Capítulo do Alento (1o fascículo). É de alguma forma a gênesis do projecto, que deu mote ao desenvolvimento dos capítulos seguintes, bem como a obra Alento ( os dois fascículos), e ainda assim, tem valor em si mesmo enquanto peça artística, e também enquanto objecto de investigação. É por isso, para além de uma peça, uma forma de “prática” artística e espiritual, que o coreógrafo usa enquanto método norteador no prosseguimento desta nova fase do seu caminho artístico.Alento é uma substância volátil misteriosa que sustenta o corpo, anima o espírito, e estabelece o elo com esse grande corpo que é o mundo.

O projecto foi desenvolvido de forma a criar uma Obra constituída por várias partes, que têm vindo a ser apresentadas em teatros ou em lugares não convencionais, como florestas ou jardins.


Concepção  artística, coreografia e interpretação: Pedro Ramos / Assistência artística: Sandra Rosado / Produção executiva: Xana Lagusi / Comunicação e Design: Nádia Carmo / Fotografia: David Cachopo / Vídeo: Luís Margalhau / Produção: Ordem do O / Co-Produção: Cine-Teatro Avenida e Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão / Apoios: Câmara Municipal de Lisboa, Trilhos Verdes, Junta de Freguesia Avenidas Novas / Consultores: Álvaro Fonseca, Teresa Simas / O projecto Alento é co-financiado pela Direcção-Geral das Artes / Ministério da Cultura