Metamorfose
2021, 2022
Dramaturgia ligada à vivência sagrada da natureza e relação visceral com os elementos, recorrendo ao imaginário da poética e tragédia do início da tradição teatral ocidental.
Estreia
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27 a 31 de Outubro 2021
Centro de Interpretação de Monsanto, Lisboa.
Próximos espetáculos
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Floresta de Monsanto 2022
Qui. 31 de Março, 19h
Sáb. 2 de Abril, 19h
Dom. 3 de Abril, 15h
Dom. 10 de Abril, 15h
8€ - Crianças até aos 16 anos de idade
5€ - Profissionais de espectáculo
3€ - Grupos escola-res, preço por pessoa
Com base na peça “Metamorfoses” de Ovídio e recorrendo a elementos dramatúrgicos de outros autores, criou-se um espectáculo que cruza o teatro, a dança e as artes visuais. Interpretado por uma equipa interdisciplinar constituído por atores, bailarinos e artistas circenses, a peça parte conceptualmente de mitos e histórias ancestrais que experimentam a ideia de transformação, o hibridismo de homem-animal, homem-mulher, homem-vegetal, a força poética e simbólica das figuras arquetípicas, bem como da ligação anímica do corpo com os elementos. Será ainda explorada a ideia de um coro que através do som, movimento e ainda a palavra, expresse de forma pura a fala da matéria. Dessa nuvem anímica, ou constelação de seres, surgirão figuras-personagens que emergem na sua singularidade, para evocar pelos seus corpos manifestações arquetípicas específicas, a partir das quais uma série de micro histórias ganharão vida, dissolvendo-se de novo nessa massa viva de gente e ciclos de morte e renascimento.
Dando continuidade à investigação iniciada em Alento, na relação entre a Ecologia Profunda, o estudo da Alquimia práticas orientais e as Artes performativas, habitando a floresta enquanto lugar de laboratório e apresentação, procura-se em Metamorfoses uma dramaturgia ligada à vivência sagrada da natureza e relação visceral com os elementos, recorrendo ao imaginário da poética e tragédia do início da tradição teatral ocidental. Pretende-se que a peça seja concebida por episódios ou acontecimentos que se interligam dramaturgicamente numa macro-narrativa.
Direcção artística e criação: Pedro Ramos / Texto: a partir de Ovídio versão de Miguel Castro Caldas / Assistência artística: Sandra Rosado / Interpretação: Antonio Bolloño, Celso Jumpe, Diogo Dória, Mara Morgado, Marta Felix, Ricardo Ambrosio, Victória Benfica, Vitor Alves Silva / Composição musical: Duarte Moreira / Figurinos: Vitor Alves Silva / Desenho de luz: Gonçalo Lobato / Construção dos objectos cénicos: Silveira Cabral / Comunicação e Design: Nádia Carmo / Gestão e Produção: Bruno Esteves / Produção executiva: Matilde Anjos / Fotografia: David Cachopo / Vídeo: Luís Margalhau / Produção: Ordem do O / Apoios: Câmara Municipal de Lisboa, Performact, Trilhos Verdes / Parceiro Institucional: República Portuguesa - Ministério da Cultura