Ordem do O
Elogio à compreensão do processo da vida e do real para além da visão domesticada e redutora do que se é e do que existe. É a vivência da Arte como um hiato de experiência vertical.
Foto — Sara Santos
Quadratura do Espaço Curvo
Ordem do O, apela a um entendimento daquilo que está presente nos ciclos da vida, daquilo que é essencial e se repete de forma renovada. Trata-se de uma plataforma para o desenvolvimento, produção e divulgação de uma nova linguagem coreográfica, e metodologia de criação artística assente no trabalho de pesquisa que Pedro Ramos tem levado a cabo nos últimos anos em colaboração com outros companheiros de percurso.
Pretende-se reunir pessoas em torno da arte com um mesmo propósito: Criar acessos ao domínio do Ser através do trabalho de corpo/consciência, procurar formas mais autenticas de se estar vivo e expressar vida através da arte e exploração da Liberdade através da Arte, como ferramenta de partilha e de afinação.
Vê-se a performance enquanto um ritual contemporâneo, no qual a compreensão e inteireza da vida é reactualizada.
O acto de performar é a evocação de um verbo que não tem nome e que, apela simultaneamente para o ver, sentir, dar, receber, exprimir, perceber e ser. Desenvolve o seu trabalho nas áreas da criação, pedagogia, investigação e produção nacional e internacional.